sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

CONSIDERAÇÕES SOBRE O POST DO MURIAERO, ACERCA DA AVGÁS

Comandantes, amigos,

Aproveitando o post do blog Muriaero sobre a Avgás, como primeiro post de 2013, acho muito oportuno fazer alguns esclarecimentos sobre o uso da Avgás no aeromodelismo, considerando o que venho pesquisando nesses últimos 10 anos, 34 de aeromodelismo, sobre motores a gasolina e a própria gasolina.

Há tempos me preocupo com o uso do metanol sem os devidos cuidados, pela toxicidade do mesmo e pelos malefícios que ele causa em nosso organismo que, sem dúvida, já comprovado, tem efeito lento e cumulativo. 

Já se vão longos anos sem que eu faça uso desses motores em meus aviões.

Com isso, adotei o motor a álcool etílico (etanol), e o "gasolinado", estes, agora, em tamanhos tais que podemos motorizar com tranquilidade aviões da classe .40; .60 e voar satisfatoriamente.
Antes, só mesmo grandes aviões poderiam ser voados com motores movidos a gasolina, exatamente pelo peso, tanto do avião, como do próprio motor.
Isso fazia desse investimento algo muito caro.

Graças ao mercado "ching-ling" e a massificação da fabricação do motores "gasolinados", hoje, voar "gasolina" não é mais tão caro, e, às vezes, até mesmo com o custo operacional final menor do que se voar a metanol.

Assim, pesquisando e observando vários relatos de "expert's" cheguei a uma mistura que reputo ideal para os nossos motores a gasolina, seja de que cilindrada forem e, melhor, com efeitos de toxicidade infinitamente menor e menos nocivo ao nosso organismo:

GASOLINA COMUM: 1000ml + ÓLEO MOTUL 800: 30ml + Militec 1: 2ml.

Com o uso do Militec 1, que é um aditivo do óleo (não da gasolina) é dispensável a trabalhosa e demorada lavada da gasolina.

Com essa mistura e a equalização das agulhas do carburador, DUVIDO que algum motor aborreça o Piloto, seja em voos escala, acrobáticos ou mesmo de treinamento.

Filtrada a mistura após o preparo, e com um bom filtro na linha de abastecimento, o motor funcionará redondo e sem problemas.

Repito, o segredo do funcionamento dos motores está na equalização das agulhas (diferente de regulagem).

E isso importa no tamanho e balanceamento correto das hélices, além da regulagem dos eletrodos da velas de centelhamento.

Com o post do Muriaero, fica o alerta sobre a Avgás. 

A minha intenção aqui, é alertar aos meus parceiros do ar.

Voem da maneira que mais lhe interessarem ou acharem melhor, contudo, é minha obrigação relatar o que percebi em minhas pesquisas e como estão se saindo minhas máquinas.

Quem voa comigo, percebe o que ando fazendo...